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Internacional

Amorim volta a cobrar divulgação das atas eleitorais na Venezuela

O Brasil ainda não reconheceu nenhum dos dois candidatos
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Priscilla Mazennoti, repórter da Rádio Nacional
15/08/2024 - 14:29
Brasília
O ministro da Defesa, Celso Amorim, fala sobre a política de defesa brasileira em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara (Antonio Cruz/Agência Brasil)
© Antonio Cruz/Agência Brasil

O diálogo na Venezuela é difícil, mas precisa ser tentado. A avaliação é do assessor especial da Presidência, Celso Amorim, que esteve na Comissão de Relações Exteriores do Senado para tratar do assunto. Ele, que acompanhou o processo eleitoral na Venezuela, voltou a falar do papel do Brasil como mediador da crise e na aposta em um diálogo. E cobrou a divulgação das atas eleitorais.

O Brasil ainda não reconheceu nenhum dos dois candidatos: Nicolás Maduro ou Edmundo Gonzales. Aguarda, justamente, a divulgação das atas.

Sobre novas eleições, Celso Amorim disse aos senadores que essa não é uma sugestão dele ou do governo brasileiro, mas que é preciso pensar numa solução para o conflito de todas as formas.

Amorim também falou que o Brasil continua mediando o diálogo e deve, inclusive, discutir esse assunto, esta semana ainda, com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

A prioridade é encontrar uma forma de pacificar o país, disse Amorim.

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