Caso da naja: servidora do Ibama é afastada por suposto envolvimento em tráfico de animais
A servidora do Ibama, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Adriana da Silva Mascarenhas, terá que se afastar das suas funções no órgão por suposto envolvimento em um esquema de tráfico internacional de animais, investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal.
A provável rede criminosa foi descoberta após o estudante de veterinária Pedro Henrique Krambeck ser picado por uma cobra naja que ele criava, no dia 7 de julho.
A decisão do afastamento é do juiz federal Renato Coelho Borelli, e atendeu pedido do próprio Ibama. O magistrado deu prazo de 24 horas para Adriana Mascarenhas entregar sua identidade funcional no setor de Recursos Humanos do Instituto.
No documento o juiz justificou a medida contra a servidora. Durante buscas da Polícia Civil na casa de um dos amigos de Pedro Krambeck, o universitário Gabriel Ribeiro, foi encontrada uma licença ilegal expedida por Adriana. Na época do documento, a servidora coordenava o Centro de Triagem de Animais Silvestres do Instituto.
Na sexta-feira passada, o Ibama tinha informado que havia afastado um integrante desse Centro. Ainda garantiu que tinha começado um processo administrativo disciplinar para apurar a suposta conduta do servidor no caso das cobras.
A Rádio Nacional procurou o órgão hoje para se manifestar a respeito das investigações sobre Adriana, mas até o fechamento desta reportagem, não obteve retorno.
Já em relação à defesa de Adriana, ainda não conseguimos nenhum contato.