Cristiane Brasil tem prisão domiciliar negada
A Justiça do Rio de Janeiro negou os pedidos de prisão domiciliar feitos pela ex-vereadora e ex-deputada Cristiane Brasil e pelo empresário Flávio Chadud. Eles foram presos na segunda fase da Operação Catarata por supostos desvios nos contratos de assistência social, entre 2013 e 2018, que custaram quase R$ 120 milhões aos cofres públicos.
Os presos alegavam, nos pedidos, que fazem parte do grupo de risco para Covid-19, mas não conseguiram comprovar.
Cristiane Brasil foi presa no início de setembro, assim como o então secretário estadual de Educação do Rio, Pedro Fernandes.
Ela é filha do ex-deputado Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB. Foi secretária de Envelhecimento Saudável da Prefeitura do Rio e chegou a ser nomeada ministra do Trabalho no governo Temer, mas teve a posse suspensa pelo Supremo Tribunal Federal e era candidata à prefeitura da capital fluminense.
A juíza Simone de Faria Ferraz, no entanto, concedeu a prisão domiciliar a outros dois presos: ex-delegado Mario Jamil Chadud, pai de Flávio, e o ex-diretor de administração financeira da Fundação Leão XIII João Marcos Borges Mattos. Eles deverão cumprir a prisão em casa, monitorados por tornozeleira eletrônica.