A Polícia Federal apresentou, nesta quarta-feira, os resultados da operação Anhangá, deflagrada, nesta terça, para combater o desmatamento ilegal na Terra Indígena Arariboia, no Maranhão, e proteger as comunidades indígenas locais.
Foram destruídas 250 toras de madeira, máquinas, um trator, dois caminhões e serrarias irregulares, que atuavam dentro da Terra Indígena, e apreendidos dinheiro e armas. 66 agentes da Polícia Federal participaram da operação, que contou também com apoio do Ibama, Funai, Força Nacional, Polícia Ambiental e Corpo de Bombeiros do Maranhão.
As ações utilizaram imagens de satélite em alta definição do Programa Brasil M.A.I.S, do Ministério da Justiça. O nome da operação Anhangá vem da mitologia Tupi, que significa espírito protetor da floresta. A operação continua e não tem data para terminar.
O ministro da Justiça, Anderson Torres, e o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, acompanharam a divulgação dos resultados na delegacia da Polícia Federal em Imperatriz, no Maranhão. Torres classificou a operação como modelo pela integração entre os órgãos envolvidos.
Anderson Torres e Joaquim Leite também assinaram um acordo de cooperação técnica para aprimorar o trabalho conjunto entre seus ministérios no combate a crimes ambientais.