A Polícia Federal no Rio de Janeiro, em parceria com o Ministério Público do Estado e a corregedoria da Polícia Militar, realizou operação nesta quinta-feira para desarticular um grupo miliciano que atua na Baixada Fluminense e que também teria expandido suas ações para o tráfico de drogas na zona oeste da capital.
Até a tarde, 11 pessoas tinham sido presas, entre elas policiais militares, e foram apreendidos 50 mil reais em espécie, além de armas, joias e veículos.
A operação foi chamada de Hoste, em uma referência à maneira hostil e agressiva com que os criminosos impõem sua dominação naquela região, como destacou em coletiva de imprensa o Superintendente Regional da Polícia Federal, Tácio Muzzi.
As investigações apontaram que a organização criminosa, gerenciada por agente político da Baixada Fluminense, que não teve o nome revelado, obtém lucro através da apropriação irregular de sinal de TV e internet, o chamado “gatonet”, assim como a venda ilegal de botijões de gás e exploração do serviço de mototáxi. A prestação desses serviços é imposta a moradores e comerciantes através de ameaças e mediante pagamento de propinas a agentes públicos.
A promotora de justiça do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público, Mariana Segadas, informou que as investigações começaram há um ano e oito meses e que ao grupo miliciano atua principalmente nas cidades de Nilópolis e São João de Meriti.
A promotora explicou a expansão da atuação desses criminosos para o trafico de drogas na zona oeste carioca.
De acordo com a PF, a investigação foi potencializada com o estabelecimento da Missão Redentor no Rio, em julho do ano passado. Instalada no Centro Integrado de Investigações e Operações de Segurança Pública do Estado, a missão conta com policiais especializados na área de inteligência no combate às organizações criminosas violentas, que atuam principalmente no tráfico de drogas e armas, corrupção e crimes ambientais.
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![Paulo Pinto/Agência Brasil São Paulo (SP) 21/02/2024 - Neste ano, até o último dia 17 de fevereiro, 86 pessoas foram mortas por policiais militares em serviço em todo o estado. Dessas, 15 mortes foram em Santos, 14 em Guarujá, sete em Cubatão e nove em São Vicente, duas em Praia Grande, chegando a 47 mortes em municípios da Baixada Santista.
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)