A professora Monique Medeiros da Costa e Silva, mãe do menino Henry Borel, terá que voltar à prisão. A ordem foi do desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio.
Monique, que estava em endereço desconhecido para cumprir a pena, pois estava sofrendo ameaças de outras presidiárias, agora será transferida para batalhão prisional até que sejam apuradas as ameaças.
Para o desembargador, o fato de ela estar em local sigiloso faz com que não possa haver fiscalização pelo Ministério Público e dificulta o trabalho do Estado de assegurar sua integridade.
Ele analisou ainda que, na decisão de 1ª instância, foi concedida liberdade sem determinação de alvará de soltura e que não houve comprovação das ameaças alegadas pela defesa de Monique para a concessão da medida. O magistrado lembrou também que a acusação a que a ré responde é por homicídio praticado com tortura, um crime hediondo.
Monique foi presa no dia 4 de março de 2021, mas teve a prisão preventiva substituída por domiciliar em 8 de abril de 2022. Ela foi denunciada pela morte do filho junto com o padrasto da criança, o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho.