Capelli aponta omissão planejada de Anderson Torres no ataque de 8/1
A intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal chega ao fim nesta terça-feira (31), após 23 dias de comando das ações da área a cargo de Ricardo Cappelli.
Em entrevista exclusiva ao programa Tarde Nacional, aqui da Rádio Nacional, o interventor detalhou o resultado do relatório feito por ele para esclarecer as ações de segurança pública na capital desde o dia em que golpistas invadiram e vandalizaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro.
Cappelli destacou que a curta, mas produtiva relação com o Exército foi fundamental para desmontar o acampamento em frente ao quartel general. O local foi apontado por ele como uma incubadora de planos contra a democracia brasileira.
Já sobre o papel da Polícia Militar do DF no dia 8, Cappelli ressaltou que os inquéritos abertos para apurar a conduta de alguns militares não podem se confundir com a responsabilização das instituições de segurança.
Outra conclusão do relatório sobre a intervenção diz respeito à omissão do então secretário de Segurança Pública Anderson Torres, que foi avisado sobre os riscos de ataques, como explicou Cappelli.
Nesta terça-feira, o interventor na segurança do DF entregou o relatório sobre o 8 de janeiro ao Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com Ricardo Cappelli, a intervenção chegou ao fim com as forças de segurança estabilizadas e com a disciplina e hierarquia restabelecidas.
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