O Ministério Público Federal em São Paulo instaurou nesta segunda-feira um inquérito civil para apurar a conduta do grupo Jovem Pan de disseminar fake news e incentivar atos antidemocráticos contra as instituições brasileiras.
A portaria de abertura do inquérito é assinada pelo Procurador Regional dos Direitos do Cidadão Adjunto em São Paulo, Yuri Corrêa da Luz.
De acordo com o documento, o grupo de comunicação tem veiculado, sem evidências, conteúdos desinformativos com potencial para minar a confiança dos cidadãos nas instituições brasileiras.
A portaria destaca ainda que, na cobertura dos atos de terrorismo ocorridos em Brasília no domingo, comentaristas da Jovem Pan minimizaram o teor de ruptura institucional dos atos e tentaram justificar as motivações dos criminosos que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.
O MPF ressaltou também que o Código Brasileiro de Telecomunicações é claro ao prever que a liberdade de radiodifusão não exclui a punição dos que praticarem abusos no seu exercício.
O Grupo Jovem Pan foi procurado para se manifestar, mas ainda não respondeu. Em suas redes sociais, a Jovem Pan informou que Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha, deixou nesta segunda-feira a presidência do grupo.
Com informações da Agência Brasil