A Polícia Civil prendeu no início da manhã desta quinta-feira (6) a professora Monique Medeiros, acusada de participação na morte do próprio filho, o menino Henry Borel, de quatro anos. 
Monique estava na casa da mãe dela, em Bangu, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, e foi levada para a delegacia da Barra da Tijuca, também na zona oeste.
Depois Monique passou pelo Instituto Médico Legal para exame de corpo de delito e então foi encaminhada para o sistema prisional do estado.
A volta de Monique para a prisão foi determinada pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, na noite dessa quarta-feira (5), atendendo a um recurso protocolado por Leniel Borel, pai do menino, para derrubar a decisão do Superior Tribunal de Justiça que, em agosto do ano passado, havia determinado a soltura da acusada.
Na decisão, Mendes determinou que Monique deve voltar à prisão, pois ela teria voltado a usar as redes sociais, contrariando determinação judicial.
A defesa de Monique Medeiros informou que a decisão do ministro Gilmar Mendes foi pautada em um descumprimento de medida cautelar inexistente
Segundo o advogado Hugo Novais, Monique não utilizou as redes sociais e também não ameaçou qualquer testemunha no momento da prisão domiciliar.
Monique é acusada, juntamente com o seu então namorado, o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, de ter participado da morte do filho, Henry Borel, de quatro anos, no dia 8 de março de 2021, no Rio de Janeiro.
A data do julgamento pelo Tribunal do Júri ainda será marcada pela Justiça.
