A Samarco apresentou à Justiça de Minas Gerais o plano de recuperação judicial acordado com seus acionistas e parte dos credores.
O documento prevê a emissão, por parte da empresa, de até U$ 4 bilhões em títulos de dívida - o valor equivale a cerca de R$ 19 bilhões - com vencimento em 2031 e juros entre 9 e 9,5%.
Os credores poderão trocar seus créditos atuais por essas novas notas ou por um novo instrumento de dívida com vencimento em 2035. O acordo também determina o pagamento a vista a alguns credores, como funcionários e pequenas e médias empresas que são fornecedoras estratégicas da companhia.
Para valer, o plano precisa ser homologado pela Justiça Mineira e depois reconhecido pelo Tribunal de Falências do Distrito Sul de Nova York, nos Estados Unidos.
A mineradora está em processo de recuperação desde 2021 por causa de aproximadamente R$ 50 bilhões em dívidas financeiras contraídas para viabilizar projetos de expansão, interrompidos após o rompimento da barragem de Mariana, que deixou 18 mortos e causou grande impacto ambiental.
Após o desastre, a empresa reduziu sua capacidade produtiva e a maior parte da dívida foi adquirida por fundos financeiros.
A Samarco também passou a custear a Fundação Renova, criada para implementar as ações de recuperação ambiental e de reparação aos atingidos. E o acordo prevê ainda que os credores vão ajudar a Samarco nessas ações, que tem custo superior a U$ 1 bilhão, o que inclui pagamentos à Renova.
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