Defesa de Bolsonaro diz que post questionando eleições foi "acidental"
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a publicação de um vídeo após os atos golpistas de 8 de janeiro foi feita de forma acidental.
A gravação foi apagada por Bolsonaro duas horas após a postagem, mas foi recuperada na semana passada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
A gravação trazia o questionamento da regularidade das eleições de 2022, levantado por um procurador do estado de Mato Grosso durante entrevista a uma rádio.
No dia 13 de janeiro deste ano, o ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos do 8 de janeiro no Supremo, incluiu Bolsonaro na investigação sobre a invasão às sedes do Três Poderes. O objetivo: apurar se o ex-presidente incitou os atos ao compartilhar o vídeo nas redes sociais no dia 10 de janeiro.
A defesa de Bolsonaro argumenta que o vídeo foi retirado da plataforma Metamemo.org, sendo necessária uma perícia para analisar se a gravação é verdadeira.
Antes da recuperação da gravação, Alexandre de Moraes deu 48 horas para o Facebook enviar o vídeo à Corte. No entanto, a plataforma informou que a publicação foi apagada por Bolsonaro e não está disponível.
*Com informações da Agência Brasil