Acusado de agressão pela companheira, o empresário Luís Cláudio Lula da Silva vai ter que deixar o apartamento onde morava com a médica Natália Schincariol. É o que decidiu o Tribunal de Justiça de São Paulo, que proíbe o acusado de se aproximar a menos de 200 metros e estar em espaços que ela frequenta, como trabalho e igreja.
Em boletim de ocorrência registrado na terça-feira (2), Natália relatou ter sofrido violência física, psicológica e moral. No mesmo dia, a justiça de São Paulo concedeu a medida protetiva.
Nesta quarta, um dia após a denúncia, a médica, de 29 anos, publicou no perfil da rede social Instagram uma nota do escritório de advocacia que a defende. No texto, os advogados dizem que a medida protetiva é uma forma de “assegurar a integridade e a segurança física e psicológica” de Natália.
Os advogados citam ainda que a cliente “enfrentou uma série de adversidades que culminaram em agressões das mais variadas formas”.
Também no Instagram, o empresário Luís Cláudio Lula da Silva, de 39 anos, filho do presidente Lula, publicou nota dos advogados que o defendem.
Segundo o texto, as acusações da ex-companheira se referem a “inverídicas e fantasiosas agressões”, as quais são enquadradas pela defesa como calúnia, injúria e difamação. Por isso, a defesa informa que vai tomar as medidas contra esses delitos e denunciar a mulher por danos morais.
A decisão do TJSP cita que o empresário e a médica viviam em união estável há dois anos e que a medida protetiva foi concedida diante da “possível situação de vulnerabilidade da mulher” que alega sofrer agressões desde janeiro deste ano.
