O Tribunal Superior Eleitoral concluiu na semana passada a segunda etapa do teste público de segurança de urna. Nesse teste, iniciado no ano passado, pessoas ou grupos de especialistas se inscrevem para encontrar vulnerabilidades na urna eletrônica de votação. Caso elas sejam localizadas, o teste desse mês serve para verificar se foram corrigidas pelo TSE. De acordo com o tribunal foram 85 pré-inscritos e 35 planos executados.
Os testes das urnas do TSE são feitos com participação de pesquisadores e professores da escola politécnica da USP que viabilizam o suporte e apoio técnico aos participantes inscritos. O convenio entre a USP e o TSE vai até 2026.
As equipes formadas pela Policia Federal e da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul são aquelas que encontraram vulnerabilidades mais relevantes nos testes do ano passado. A Polícia Federal encontrou inconsistências no processo de inicialização da urna, enquanto que a equipe da Federal do Mato Grosso conseguiu identificar vulnerabilidades no sistema de privilégios para administradores.
As falhas encontradas pelos grupos foram corrigidas agora, e comprovadas pelos dois grupos.
Antes da lacração do sistema das urnas, que pode ocorrer em até 20 dias antes das eleições municipais deste ano, as entidades fiscalizadoras do processo eleitoral ainda podem verificar a integridade e autenticidade dos sistemas eleitorais além de solicitar também a inspeção do código fonte das urnas.