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Justiça

O que precisamos - Crianças Sabidas aborda propostas para os pequenos

Em episódio bônus, o podcast apresenta as reivindicações das crianças
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Akemi Nitahara - Radioagência Nacional
13/09/2024 - 07:00
Rio de Janeiro e Brasília
Brasília (DF), 21.08.2024 - Arte para a matéria Crianças Sabidas - Eleições 2024. Arte/Agência Brasil
© Arte/Agência Brasil

O podcast Crianças Sabidas - Eleições 2024 ativou a curiosidade dos pequenos, o assunto considerado um pouco chato por alguns foi se mostrando interessante. A curiosidade e a vontade de saber mais ampliou o projeto que agora conta com dois episódios bônus. 

O primeiro é este: "O que precisamos", pois as crianças fizeram questão de propor e reivindicar mudanças nos municípios que podem melhorar a qualidade da infância. Assim, as crianças do Colégio Pedro II falaram sobre propostas e coisas importantes que influenciam no dia a dia delas. A questão mais abordada foi a violência.

O Unicef, Fundo das Nações Unidas pela Infância, lançou recomendações para a garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes nas cidades brasileiras. E a busca de soluções para a violência é tão necessária que está como a primeira questão urgente na cartilha do Unicef.

O Mario Volpi, do Unicef no Brasil, coordena o Programa de Cidadania dos Adolescentes e aponta algumas ações para a redução da violência:

"Então nós temos altos índices de violência, nos últimos três anos 15 mil crianças e adolescentes foram assassinados no Brasil. Então, a violência ela exige que o município faça alguma coisa para prevenir. O prefeito, o vereador, vão ter que discutir o que que é responsabilidade do município ...... Então, nós queremos discutir isso, o que que o município pode fazer? Pode fazer atividade de prevenção, de educação dos pais, de educação das próprias crianças para saber se proteger, para saber denunciar."

O cuidado com o meio ambiente e o destino do lixo, o direito à educação com qualidade, à saúde e à alimentação saudável também estão listados pelo Unicef e pelas crianças. Por isso este episódio bônus do podcast Crianças Sabidas está imperdível. Afinal, prefeitos e prefeitas, vereadores e vereadoras precisam cuidar da cidade e das crianças. 

Sobe som 🎶

VINHETA CRIANÇAS SABIDAS 🎶

EFEITO: Botões da urna eletrônica 🎶

Subvinheta: Eleições 2024 – Episódio Bônus – O que precisamos 

EFEITO: Finalização do voto 

BAIXA BG 

EFEITO: Sinal de escola e barulho de crianças

AKEMI: Oi pessoal, voltamos com o episódio bônus do podcast Crianças Sabidas sobre as eleições 2024. Eu sou Akemi Nitahara, jornalista da Empresa Brasil de Comunicação. 

MADU: Eu sou Maria Eduarda, a perguntadeira. Adorei que vai ter mais um episódio! 

CAETANO: E eu sou o Caetano, o explicador. Com mais episódios, ficamos mais sabidos sem cansar. 

AKEMI: Essa duplinha está dando o que falar! São tantas perguntas e explicações que nossa conversa está crescendo aqui no Crianças Sabidas da Radioagência Nacional! 

MADU: Hoje nós vamos trazer de volta os colegas do quinto ano do Colégio Pedro Segundo, Unidade Um de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, para falar dos problemas da cidade. 

AKEMI: Lembram deles do terceiro episódio, né? São os candidatos a representante de turma, que mostraram pra gente como cidadania, democracia e eleição se aprende desde pequeno. 

CAETANO: E temos outro adulto que vai explicar o que os prefeitos, prefeitas, vereadores e vereadoras que serão eleitos e eleitas devem fazer para resolver os problemas das crianças e dos adolescentes. 

MÁRIO: Eu sou Mário Volpi, do Unicef no Brasil, eu coordeno aqui o Programa de Cidadania dos Adolescentes. 

AKEMI:O Unicef é o Fundo das Nações Unidas pela Infância, uma Agência da ONU. Eles lançaram uma cartilha com recomendações para os representantes das cidades brasileiras, com os cinco temas mais urgentes que precisam de atenção para garantir os direitos das crianças e dos adolescentes. 

MADU: E acertaram em cheio: as crianças do Pedro Segundo falaram exatamente dessas coisas. O tema mais comentado foi violência, a primeira questão urgente da cartilha do Unicef. 

CRIANÇAS DO COLÉGIO PEDRO II: Tipo, que lá onde eu moro, é favela, aí tá tendo operação lá que é a polícia, mas não dá nem para ficar na praça que a praça tá toda derrubada, por causa que os policiais acham que lá é um lugar onde os, eles ficam, aí lá sempre tem uns, umas marcas de bala de tiro assim. Eu queria pedir pros prefeitos para eles melhorarem as comunidades, né, porque agora toda semana quase tá tendo uma operação, guerra, essas coisas. De poder aumentar a vigilância da polícia, tipo assim, vários casos, tipo assim, o moço americano, ele morreu, ah descobrir quem é o culpado, prender mesmo. Eu acho que também tem que parar um pouquinho de violência, né, porque agora na rua a gente quase só vê isso. Antigamente, na época do meu pai, meu pai podia ficar brincando na rua porque não tinha tanto perigo como tem hoje em dia. Uhum. Porque, assim, a gente já, hoje em dia, a gente já tá acostumado com o perigo, tiroteio essas parada. Não deveria estar, mas. É, tipo assim, a gente vai sair na rua, minha mãe poderia falar, não passa por aquele trecho ali não, pega o outro caminho, que a gente já tá acostumado com boca, de fuzil, essas coisas, principalmente para quem mora em favela como eu. 

MÁRIO: Isso, a violência é um tema muito importante porque o Brasil tem uma situação bem contraditória, né? Como os brasileiros gostam das crianças, quando a gente vê um bebê todo mundo quer pegar no colo, brincar, fazer um carinho, né? Esse mesmo povo brasileiro, que somos nós, que ama as crianças que cuida das crianças, é um pai ou a mãe ou cuidador que bate na criança, que abusa, que pratica violência, e né? Então nós temos altos índices de violência, nos últimos três anos 15 mil crianças e adolescentes foram assassinados no Brasil. Então, a violência ela exige que o município faça alguma coisa para prevenir. Então o prefeito, o vereador, vão ter que discutir o que que é responsabilidade do município e não vale dizer ‘ah, mas Segurança Pública é responsabilidade do governo estadual’, não é? Então, nós queremos discutir isso, o que que o município pode fazer? Pode fazer atividade de prevenção, de educação dos pais, de educação das próprias crianças para saber se proteger, para saber denunciar. Então, tem um grande conjunto de temas que a gente espera que os municípios, né, consigam fazer pra reduzir a violência.  

 CAETANO: Outro assunto muito sério pra nós, crianças, são as mudanças climáticas. O cuidado com o meio ambiente e o destino do lixo são discussões importantes para as cidades. 

CRIANÇAS DO COLÉGIO PEDRO II: Também não pode jogar lixo no chão. Pará com lixo, pra mim, se jogasse lixo na rua era multa. Eu pediria para fazer uma limpeza geral, que muito tempo que eu já estou vendo muito esgoto na cidade, muito lixo, sabe, e muito desmatamento mesmo. Eu acho que era melhor parar com o desmatamento, ajudar a cidade, ajudar no lixo, né? Tem muito lixo, ajudar também os rios, mas não só isso, né? A mesma coisa, que no lixo que é muito lixo, isso não ajuda. Na minha rua, a gente não tem tipo aquelas lixeira grandona pra botar o lixo, aí a gente acaba deixando no asfalto, pra no dia que o caminhão do lixo passar, ele recolher, mas eu acho que o caminhão do lixo precisaria passar todo dia pra rua não ficar tão sujo quanto ela é, porque é muito lixo na rua. 

MÁRIO: As mudanças climáticas já são um fato, né? Então a gente já tá sentindo os efeitos dela de forma grave e é importante saber que as crianças e os adolescentes são os mais afetados. E é importante dizer também que a culpa não é deles e não adianta dizer que eles é que vão resolver, não é? Quem tem que resolver o problema das mudanças climáticas são os adultos, as empresas, os governos, né? As instituições, os organismos internacionais responsáveis por desenvolver regras e diretrizes e normas. Mas o que que o município pode fazer nisso? Ele pode, obviamente, desenvolver protocolos, regras, normas, né, para garantir a preservação dos rios, a reciclagem do lixo, o bom uso da água. Enfim, tem uma série de coisas que o município pode fazer, mas ele pode também ajudar a formar uma nova geração de pessoas com uma consciência ambiental mais cuidadosa, mais consciente. Então, o que nós estamos pedindo para os candidatos é que eles assumam um papel tanto de influenciar as regras, as normas, as leis para proteger o meio ambiente, como para educar as novas gerações e também as gerações mais velhas, para mudar a nossa relação com o meio ambiente. A gente não pode pensar que os recursos naturais eles são inesgotáveis, que eles nunca vão acabar, né? 

MADU: Pra saber mais sobre as mudanças climáticas, procura aí o terceiro episódio do Crianças Sabidas, que está tudo bem explicadinho lá. 

AKEMI: Opa! Valeu pela lembrança, Madu. Mas vamos voltar aqui pra pauta de hoje... 

CAETANO: Os colegas do Colégio Pedro II não falaram de problemas na educação, afinal, eles estudam em uma escola pública de referência, né? Mas a educação de qualidade para todos é o terceiro ponto destacado pelo Unicef. 

MÁRIO: Esse é o foco, né, melhorar a qualidade da educação, continuar garantindo o acesso pra todos, mas especialmente pro município, a gente está pedindo pro prefeito, pro vice-prefeito, pros vereadores, focarem na alfabetização das crianças. Se a gente consegue, até os 8 anos de idade, que todas as crianças estejam alfabetizadas, né, que saibam ler, escrever, interpretar pequenos textos, elas vão ser dar bem no seu ciclo educacional. Se elas não estiverem alfabetizadas, elas começam a atrasar, elas começam a ter dificuldades, elas começam a abandonar a escola. Então tem uma ação estratégica aqui na área da educação, que é esse Pacto Nacional para a Alfabetização, para garantir que o domínio, né, da escrita, da leitura, ajudem a criança tanto a se interessar pela escola, a desenvolver a sua capacidade cognitiva, como se desenvolver melhor, avançar com mais tranquilidade na sua aprendizagem dos temas mais simples pros mais complexos, do ensino fundamental para o ensino médio, do ensino médio para a universidade, né? O Brasil vai ter uma sociedade com mais educação, com melhor escolaridade se a gente garante um bom começo.  

CAETANO: Lugar de criança é na escola!! 

MADU: Tem também a merenda que precisa ser caprichada. Estudo o dia inteiro e tem dia que a comida não está gostosa, é só bolacha seca. Os municípios devem garantir uma merenda saudável e de qualidade! 

CAETANO: O Unicef incluiu a nutrição na questão da saúde, já que o acesso aos alimentos não está garantido para todo mundo. Principalmente aos alimentos saudáveis. 

CRIANÇAS DO COLÉGIO PEDRO II: Os produtos estão muito caros e tem gente que não tem condição, fica com fome o dia inteiro, largado na rua. Podia melhorar os preços, né, abaixar os preços das coisas que tá tudo muito caro, tia, hoje em dia. Alguns dos produtos que estão realmente em um preço absurdo, muitos deles. Também o preço das coisas, normalmente tá tudo muito caro. 

MÁRIO: Nós temos que resolver o problema das crianças que não têm acesso a uma alimentação suficiente para o seu desenvolvimento, crianças que passam fome, crianças que são desnutridas e o município tem um papel muito grande, né, na merenda escolar, na cesta básica para as famílias que são mais pobres, na transferência de renda. Enfim, tem um conjunto de políticas e tem um outro lado que é das pessoas que têm acesso aos alimentos, mas se alimentam mal e nós temos o problema da obesidade, não é, que gera doenças, que gera mal-estar, falta de autoestima, uma série de outras questões, não é. Então, é preciso tratar essas duas questões no campo da saúde e o município tem muito a fazer. 

MADU: Outra questão importante é a saúde. E sempre é melhor prevenir do que ter que tratar depois que fica doente, né? Ou seja, “não pode vacilar, tem que vacinar”. 

MÁRIO: É um absurdo muito grande que o Brasil tenha perdido o título de país campeão na vacinação de crianças. O Brasil foi um dos primeiros a erradicar a poliomielite, o sarampo, né, rubéola um monte de doenças que provavelmente as gerações que hoje têm 30, 40 anos, elas nunca ouviram falar dessas doenças, provavelmente, porque elas não existiam simplesmente na sociedade, porque todo mundo estava sendo vacinado. Então essa discussão, que é uma discussão muito superficial, sobre resultado da vacinação, as pesquisas científicas e a história do Brasil, isso que é importante dizer, mostrou que vacinar faz bem. Não tem o que discutir sobre a vacinação. E, mais do que isso, vacinar os seus filhos, vacinar as crianças, os adolescentes, os adultos, os idosos, é um ato de amor, porque essa geração atual não sabe o que é ter sarampo, né? Então, reduzir esse sofrimento, proteger a criança, é um desafio muito grande. E aí sim, o prefeito e os vereadores têm um papel importantíssimo, não é? 

MADU: Sim, eles podem inclusive fazer campanhas de incentivo a vacinação.

Sobe som 🎶 Rita Lee - Saúde

MADU: Agora vamos ao último ponto da cartilha. O que é a proteção social?

CRIANÇAS DO COLÉGIO PEDRO II: Parquinho, brinquedo, campos de futebol arena de vôlei, esses negócio assim de jogar. Colocar ar-condicionado lá no busão, no ônibus, botar rampa lá também para os cadeirante subir, é tia. Era para focarem mais pras pessoas deficientes. Eu pediria que ele desse uma condição melhor para as pessoas, uma condição melhor financeira, porque tem muita gente que não tem uma condição muito boa, e daí mora em lugares que não tem uma estrutura suficiente pra abrigar pessoas, daí perto de qual que é o nome daqueles... esgoto, valão... e quando chove transborda tudo e pode transmitir doenças para as pessoas. Eu acho que deviam ter melhorias para as favelas do Rio. Eu moro em favela. Eu acho, como criança, darem tipo um abrigo que os moradores de rua conseguem se proteger do frio da chuva e também melhorar o saneamento básico. Que eles tomem mais responsabilidade, assim, com o nosso cotidiano de vivência. Eu quero falar para o prefeito lá pra ele proibir linha chilena, cerol, cerol de pó de ferro corta tudo, tia. 

MÁRIO: E o tema da proteção social, que vem junto com isso, né, de combater a fome, de combater a pobreza, de assegurar renda, é muito importante que o município faça, né, o cadastro das famílias pobres, que acompanhe por meio do Centro de Referência de Assistência Social, os chamados Cras, para que a família receba um acompanhamento, para que ela consiga, né, interromper esse ciclo de reprodução de pobreza. A família é pobre, aí a criança tem que trabalhar para ajudar a família, aí ela abandona a escola. Só a proteção social vai interromper. Então, esse também é um papel importante pros prefeitos e vereadores. 

CAETANO: Tudo isso é muito urgente mesmo! Prefeitos e prefeitas, vereadores e vereadoras precisam cuidar da cidade e das crianças! 

MADU: Pra gente crescer participando ativamente da sociedade! 

CAETANO: Concordo Madu! Mas isso é conversa pra mais um episódio. Assim vamos ficando mais sabidos!!! 

AKEMI: Tá, já entendi! O episódio está ficando grande, né. Tudo bem, a gente vai atender aos pedidos e fazer mais um... 

MADU e CAETANO: Legal!!!! 

MADU: Este foi o primeiro episódio bônus do podcast Crianças Sabidas sobre as eleições de 2024. Eu sou a Maria Eduarda Arcoverde, tenho 9 anos e sou a perguntadeira. 

CAETANO: E eu sou Caetano Farias, tenho 11 anos e sou o explicador. Crianças Sabidas é uma produção original da Radioagência Nacional, um serviço público de mídia da EBC, a Empresa Brasil de Comunicação. 

AKEMI: As crianças do Colégio Pedro II, Campus São Cristóvão I, também chamado de Pedrinho, são: 

APRESENTAÇÕES: Meu nome é Ana Júlia, sou da 504, eu tenho 10 anos. Arthur Cavalcante, sou da 504 e tenho 10 anos. Meu nome é Conrado Senras, eu sou da 504 e tenho 10 anos. Meu nome é David Samuel, eu sou da 504 e tenho 11 anos. Meu nome é Yago Francisco, eu sou da 504 e tenho 11 anos. Meu nome é Isabela, tenho 10 anos e sou da turma 502. Meu nome é Ana Beatriz, eu tenho 11 anos e sou da 502. Meu nome é Riquelme, eu tenho 10 anos e eu sou da 502. Sophia, 11 anos, 502. Meu nome é Francisco, eu tenho 10 anos e sou da 508. Meu nome é Maria Eduarda, sou da 506 e tenho 10 anos. Teodoro, sem H. 10, 506. Meu nome é Rafael, eu tenho 10 anos e eu sou da 508. Meu nome é Alice, tenho 10 anos e também sou da 508. Sou Victor Hugo, mas pode me chamar de Vitor, eu sou da 506 também. Meu nome é Gabriel, tenho 11 anos e sou da 506. 

AKEMI: A reportagem, roteiro, apresentação e montagem foram minhas, Akemi Nitahara. 

Edição e coordenação de processos de Beatriz Arcoverde, que também fez a implementação web junto com Lincoln Araújo. 

Caio Freire Cardoso Oliveira, de 10 anos, gravou o título dos episódios. 

Gravação de Tony Godoy e Jaime Batista 

Interpretação em Libras da equipe de tradução da EBC. 

A música tema original foi composta por Ricardo Vilas e também usamos composições de Newton Cardoso para o banco de trilhas de EBC, além de um trecho da música Saúde, de Rita Lee.

MADU: Você pode ouvir os outros episódios do Crianças Sabidas aqui no site da Radioagência Nacional, nos tocadores de áudio e com interpretação em Libras no Youtube. 

CAETANO: Também tem podcast sobre temas bem interessantes, como imprensa negra e artistas trans. 

MADU: Ficamos por aqui e não se esqueçam que vai ter mais um episódio para falar das eleições! Até a próxima semana! 

Sobe som 🎶  

 

 A reportagem, roteiro, apresentação e montagem

Akemi Nitahara
Narração Akemi Nitahara , Caetano Farias e Maria Eduarda Arcoverde
Edição, coordenação de processos:: Beatriz Arcoverde
Implementação web Beatriz Arcoverde e Lincoln Araújo 
Locução dos títulos dos episódios Caio Freire Cardoso Oliveira
Interpretação em Libras: Equipe EBC
Gravação dos áudios Márcio Freitas e Jaime Batista
Música tema original Ricardo Vilas
Trecho de Saúde Rita Lee
Agradecimentos: Ana Júlia, Arthur Cavalcante, Conrado Senras, David Samuel, Yago Francisco, Isabela, Ana Beatriz, Riquelme, Sophia, Francisco, Maria Eduarda, Teodoro, Rafael, Alice, Victor Hugo e Gabriel. Estudantes do Dom Pedro II, no Rio de Janeiro. 

 

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