Queimadas e fumaça tomam conta do céu de vários estados brasileiros

Com o tempo seco, focos de incêndio são difíceis de controlar

Publicado em 14/08/2020 - 13:02 Por Maíra Heinen - Brasília

Se há fumaça há fogo. E muitas vezes são incêndios florestais de grandes proporções, como tem acontecido em vários estados das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país, com a chegada do período seco. Em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o Pantanal já perdeu para o fogo uma área equivalente a oito vezes a cidade de São Paulo.

Mas outros estados também registram o aumento de queimadas e a preocupação com a fumaça que toma conta do céu. No Acre, alertas de seca severa já foram emitidos pelas principais instituições de pesquisa do país.

Nesta semana, um incêndio atingiu o viveiro da Secretaria de Meio Ambiente do Acre, local onde estão sendo cultivadas mais de 100 mil mudas de árvores frutíferas para reflorestamento. O Corpo de Bombeiros conseguiu agir rapidamente e evitar os prejuízos.

O secretário de Meio Ambiente, Israel Milani, apresenta algumas ações do Estado para evitar que os incêndios se alastrem.

Equipes do Corpo de Bombeiros também intensificaram o trabalho no interior do Maranhão.

Segundo a corporação, boa parte das queimadas é causada por ação humana. O relatório da corporação, com base em dados do Inpe, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, apontou 3.149 registros de queimadas no Maranhão, só no primeiro semestre deste ano. A ação dos bombeiros maranhenses inclui medidas de combate e campanhas educativas nas comunidades.

No Tocantins, o cenário é um pouco menos hostil, já que o Estado apresentou redução de 21% dos focos de calor entre janeiro e agosto, em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com o Inpe.

No entanto, mesmo com menos ocorrências de incêndio, a Secretaria de Meio Ambiente do Tocantins percorreu mais de 900 propriedades localizadas em municípios que apresentaram reincidência de queimadas nos últimos três anos. Todos os moradores visitados receberam informações sobre os riscos que as queimadas representam para a comunidade rural, e os prejuízos que os incêndios podem causar para o meio ambiente e a saúde.

Edição: Sâmia Mendes

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