Brasil faz plano de criar mais pontos de descarte do lixo eletrônico
Descartar o lixo eletrônico corretamente nem sempre é uma tarefa fácil. Em todo o Brasil, faltam pontos de coleta. O advogado Claudio Henrique Costa, de 54 anos, sabe bem disso. Ele conta que há 10 anos tem o hábito de dar o destino certo a eletro-eletrônicos que não funcionam mais, principalmente pilhas.
Lixo eletrônico compreende pilhas, baterias, computadores velhos, e todo tipo de aparelho que não funciona mais. Eles devem ser descartados corretamente, porque possuem metais pesados que acabam impactando no meio ambiente e na saúde da população. Podem contaminar os solos ou poluir águas.
Não há dados sobre a quantidade gerada de lixo de material eletrônicos descartados no Brasil, segundo o Ministério do Meio Ambiente. Hoje existem apenas 242 pontos de coleta, mas a meta do governo é chegar a cinco mil pontos em cinco anos em todo o país, investindo em logística reversa. É o que afirma André França, secretário de qualidade ambiental do ministério do meio ambiente.
Logística reversa é o procedimento que permite retornar ao fabricante um produto, após seu consumo, para que esse garanta um descarte correto.
Nesta quarta-feira (14) é celebrado o Dia Mundial do Lixo Eletrônico. Um dia para a conscientização da importância em separar todos os eletroeletrônicos que não estão mais em uso e descartá-los corretamente.