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Meio Ambiente

Brasil faz plano de criar mais pontos de descarte do lixo eletrônico

Meta do governo é chegar a 5 mil pontos em 5 anos em todo o país
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Kariane Costa
14/10/2020 - 09:48
Brasília
Com o aumento do uso da internet por adolescentes o compartilhamento de fotos íntimas  se tornou um perigo para muitos jovens que não medem os riscos dessa exposição
© Valter Campanato/Agência Brasil

Descartar o lixo eletrônico corretamente nem sempre é uma tarefa fácil. Em todo o Brasil, faltam pontos de coleta. O advogado Claudio Henrique Costa, de 54 anos, sabe bem disso. Ele conta que há 10 anos  tem o hábito de dar o destino certo a eletro-eletrônicos que não funcionam mais, principalmente pilhas.

Lixo eletrônico compreende pilhas, baterias, computadores velhos, e todo tipo de aparelho que não funciona mais. Eles devem ser descartados corretamente, porque possuem metais pesados que acabam impactando no meio ambiente e na saúde da população. Podem contaminar os solos ou poluir águas.

Não há dados sobre a quantidade gerada de lixo de material eletrônicos descartados no Brasil, segundo o Ministério do Meio Ambiente. Hoje existem apenas 242 pontos de coleta, mas a meta do governo é chegar a cinco mil pontos em cinco anos em todo o país, investindo em logística reversa. É o que afirma André França, secretário de qualidade ambiental do ministério do meio ambiente.

Logística reversa é o procedimento que permite retornar ao fabricante um produto, após seu consumo, para que esse garanta um descarte correto.

Nesta quarta-feira (14) é celebrado o Dia Mundial do Lixo Eletrônico. Um dia para a conscientização da importância em separar todos os eletroeletrônicos que não estão mais em uso e descartá-los corretamente.

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