Tereza Cristina defende medidas preventivas a incêndios no Pantanal

Ministra falou sobre o assunto em reunião de comissão do senado

Publicado em 09/10/2020 - 15:37 Por Anna Luísa Praser - Brasília

Nesta sexta-feira (09) a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina defendeu a adoção de medidas preventivas de incêndio no Pantanal já para 2021 e a recuperação da economia no local.

A ministra participou de mais uma reunião da Comissão do Senado que acompanha a situação das queimadas no Pantanal.

O grupo de parlamentares quer desenvolver um documento para conciliar a produção e proteção para o desenvolvimento sustentável da região pantaneira, além de garantir mais segurança jurídica a todos os envolvidos na exploração sustentável da área.

Este ano, o fogo avançou sobre o Pantanal e destruiu cerca de 26% do total do bioma, se forem somadas as áreas devastadas de Mato Grosso e Mato Grosso do sul, segundo dados do Ibama Prevfogo.

Segundo ministra, a criação de gado no pantanal pode ser uma importante estratégia para evitar incêndios de grandes proporções como esse que atingiu a região.

Uma outra preocupação debatida é a redução significativa de chuvas para a região pantaneira pelos próximos quatro anos e as secas que estão cada vez mais severas.

O superintendente da Sudeco -  Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste, Nelson Braga Filho, destacou algumas das ações prioritárias para preservar o pantanal pelos próximos anos.

Um dos pedidos feitos pela senadora Simone Tebet, do MDB do Mato Grosso do Sul, em forma de requerimento apresentado pela comissão ao presidente Jair Bolsonaro é que o Pantanal seja incluído no Conselho Nacional da Amazônia Legal temporariamente.

De acordo com a senadora, isso daria mais celeridade e eficiência às ações de preservação e desenvolvimento dessas áreas.

Este ano, o governo federal liberou quase R$ 14 milhões para os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul usarem no combate ao fogo. Além disso, cerca de 90 membros da Força Nacional e cerca de 600 militares das Forças Armadas foram direcionados para auxiliar as equipes estaduais, além de disponibilizar aeronaves, automóveis e outros equipamentos.

Edição: Fabiana Pelles

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