É preciso cuidado em falésias, mas degradação ambiental acelera erosão

Geólogo indica que desmoronamentos não são corriqueiros

Publicado em 19/11/2020 - 16:42 Por Nelson Lin - São Paulo

Após o desabamento de uma falésia em Pipa, no Rio Grande do Norte, na última terça-feira, que deixou três mortos, muitas pessoas se perguntam se é seguro visitar essas estruturas geológicas que marcam o nosso litoral de norte a sul.

De acordo com o professor de geologia da Universidade Federal do Ceará, Daniel Rodrigues Nascimento Jr, a principal orientação para visitantes dessas áreas é seguir recomendações de moradores locais e de placas para evitar locais perigosos. Caso não haja placas, deve-se prestar atenção para ver se há rachaduras ou sinais de quedas de rochas recentes.

Já o guia turístico Eider Ocruz explica que, na praia de Pipa, costuma pedir aos visitantes que fiquem a uma distância de 2 metros na parte de cima da falésia, e distantes 5 metros na parte de baixo, evitando a prática comum das pessoas de buscarem sombra nas falésias, pois deslizamentos costumam ocorrer.

O professor Rodrigues também falou que acidentes como o que ocorreu na praia de Pipa não são comuns. Mas que a ação humana, através de construções irregulares ou retirando a vegetação que cobre as falésias pode causar mais acidentes nessas regiões.

O Ministério Público Federal do Rio Grande do Norte enviou nota informando que, mesmo antes do acidente, já havia aberto 18 inquéritos a respeito da situação das falésias em Tibau do Sul, a maioria delas sobre ocupações irregulares. E que, durante visita à região nessa quarta-feira, constatou-se a necessidade de terminar os estudos técnicos com geólogos e peritos para apurar quais locais oferecem risco à segurança. Os laudos devem ficar prontos em 2 semanas.

A prefeitura de Tibau do Sul informou que estabelecimentos numa área de 100 metros em torno da falésia foram interditados.

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