Essas metas estão inseridas no âmbito do RenovaBio, programa implementado no ano passado que reconhece o papel estratégico dos biocombustíveis, como o etanol e o biodiesel, na mitigação de emissões dos gases causadores do efeito estufa no setor de combustíveis.
Para 2022, a meta fixada é de 35,98 milhões de unidades de CBIO, Crédito de Descarbonização, emitidos pelos produtores e importadores de biocombustíveis e adquiridos, na Bolsa de Valores do Brasil, por distribuidoras de combustíveis que têm metas individuais estabelecidas pelo programa.
O diretor de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Pietro Mendes, explica que o país, por ser um dos líderes mundiais em transição energética, tem dialogado com a ONU sobre a redução da intensidade de carbono da matriz nacional de combustíveis a partir do RenovaBio.
No ano passado, dos 18,5 milhões de CBIOs emitidos, 14,9 milhões foram comercializados com preço médio de 43 reais e 66 centavos, gerando um volume financeiro de 650 milhões de reis. Pietro Mendes afirma que, este ano, o programa pode gerar 1 bilhão de reais neste que é o único mercado de carbono regulado do país.
Além do RenovaBio, o programa Combustível do Futuro, que visa melhorar a eficiência energética dos motores automotivos e assegurar utilização de combustíveis de alta performance e baixa emissão de carbono, integra a estratégia nacional de neutralidade climática no setor de energia.