A Polícia Federal realiza nesta terça-feira (15) uma operação conjunta com outros órgãos de fiscalização para reprimir atividades de garimpo ilegal de ouro em áreas do Rio Tapajós, nas proximidades da terra indígena Munduruku. 
Batizada de Caribe Amazônico, a operação busca apreender materiais e destruir maquinários utilizados na prática ilegal do garimpo, além de reprimir outros crimes ambientais na região de Alter do Chão, no Pará.
No fim do mês passado, a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar a mudança de cor da água do Rio Tapajós em Alter do Chão, região que tem grande importância turística por causa das belezas naturais. O Tapajós, que normalmente tem águas claras, com tom esverdeado, passou a apresentar uma coloração barrenta, por suspeita de atividades de garimpo.
Segundo a Polícia Federal, a Operação Caribe Amazônico é decorrente de informações sobre a contaminação do rio Tapajós, que levaram à necessidade de ações imediatas nas regiões de Itaituba, Jacareacanga, Moraes de Almeida, Creporizinho e Creporizão.
Ao todo, 150 agentes de órgãos como Marinha, Exército, Força Aérea Brasileira, Ibama, Funai e as Políticas Federal e Rodoviária Federal participam da operação.
Até o momento, quatro pás cavadeiras e dois motores usados para bombear os sedimentos na extração de ouro que estavam sendo despejados nos igarapés que deságuam no Rio Tapajós, poluindo as águas, foram inutilizados.
