Na internet, existem milhares de vídeos e passo a passo de como fazer compostagem em casa. O importante é que o resultado aparece. E em três meses, é possível ter adubo orgânico e enriquecer o solo das plantas.
Luana Hermes é sócia de uma empresa de gestão de resíduos sólidos, que também realiza compostagens. Moradora de Brasília, ela conta que hoje, a empresa faz coleta de materiais orgânicos de comércios e condomínios. Além disso, dentro de casa o hábito fez com que ela revisse alguns consumos e aprendesse, aos poucos, a rotina de compostar.
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Luana destaca que quem tem interesse em compostar, em casa, precisa aprender. Erros são comuns no início. Mas depois que pega o jeito, funciona bem.
A compostagem é feita com a utilização do resíduo orgânico. Para isso, é preciso saber separar tudo que iria para o lixo: os recicláveis, os orgânicos - que podem virar adubo. E, para o aterro, devem ir somente os rejeitos: lixo hospitalar, de banheiro, fios dentais utilizados, máscaras usadas, por exemplo.
Além da preservação ambiental, o transporte de resíduos é caro. Empresas que investem na compostagem, sobretudo alimentícias, conseguem adubar as plantações daquilo que comercializam e, também, reduzem os custos.
O instituto lixo zero, que promove a ideia de produzir o mínimo de lixo e o máximo de reaproveitamento, aposta em políticas públicas para incentivar a compostagem em empresas e nos lares. Paula Moletta, engenheira Sanitarista e Ambiental, cita um exemplo de incentivo municipal para quem decide “reciclar” as sobras orgânicas.
Algumas cidades brasileiras já têm política de incentivo à compostagem: seja com a redução de impostos ou em parcerias com instituições, como escolas agrícolas municipais.
