Mais de três anos após o rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, a mineradora Vale, responsável pela estrutura, prevê que nenhuma barragem esteja em estado crítico de segurança, até 2025.
É o que informa a companhia, após a divulgação do relatório da ANM, Agência Nacional de Mineração, sobre segurança de barragens de mineração, no Brasil, em setembro.
Segundo o documento, três das quatro barragens em nível alto de emergência, em todo o país, são da Vale e estão em Minas Gerais: B3/B4, em Nova Lima; Forquilha Três, em Ouro Preto, e Nível Três Sul Superior, em Barão de Cocais. A quarta é a Barragem de Rejeitos da Mineradora Arcelor Mittal, em Itatiaiuçu. Esta última, segundo a companhia, “não apresenta risco de ruptura iminente” e a situação de emergência alta foi declarada em fevereiro, deste ano, devido a mudanças nos critérios da ANM. Além disso, a mineradora ArcelorMittal diz que a estrutura é monitorada, permanentemente.
Ainda em relação à Vale, no segundo semestre deste ano, sete barragens da companhia passaram para a condição de estabilidade positiva. De acordo com a mineradora, desde 2019 - ano em que rompeu a barragem de Brumadinho e levou a vida de mais de 200 pessoas – 12 barragens do tipo ‘a montante’ foram eliminadas.
O levantamento de setembro leva em conta mais de 900 barragens de mineração cadastradas no Sistema da agência reguladora, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Dezesseis se encontram em nível de alerta.
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