Começa hoje e vai até o próximo dia 22, no Azerbaijão, a COP-29, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. É uma nova rodada de negociações globais em busca de manter o aumento da temperatura do planeta abaixo de 1,5 grau Celsius, conforme o Acordo de Paris.
Um dos principais objetivos é definir um novo valor e as fontes de recursos em substituição ao último acordo, que previa 100 bilhões de dólares anuais entre 2020 e 2025.
Existe uma demanda por 1 trilhão de dólares ao ano, valor que precisaria ser transferido dos países mais ricos para aqueles menos ricos. A ideia é que metade desse montante tenha financiamento público internacional e, a outra parte, venha do setor privado.
O prazo para a atualização das ambições dos países, em relação à redução das emissões de gases do efeito estufa, encerra-se em fevereiro de 2025, nove meses antes da COP30, em Belém, aqui no Brasil.
Algumas das metas setoriais desenhadas pelos países são o comprometimento com objetivos de triplicar energia renovável, fortalecer as ações contra as emissões dos transportes e qualificar a gestão florestal.
Também seria necessário tornar mais atrativo o investimento de capital privado nos países em desenvolvimento.