Hoje o caminhoneiro responsável pela carga transportada precisa apresentar nos portos uma série de documentos em papel para que o produto seja liberado pelo órgão de vigilância// E essa espera pode demorar dias. Por isso, pesquisadores da USP, Universidade de São Paulo, criaram um lacre eletrônico que é inserido junto ao contêiner da carga.
Segundo a coordenadora geral da Vigiagro (Vigilância Agropecuária Internacional) Mirela Janice Eidt, esse chip contem toda a informação necessária sobre o produto transportado. O projeto-piloto do chip já foi testado nos portos de Santos, em São Paulo, e Navegantes, em Santa Catarina. Agora, a viabilidade econômica também está sendo estudada. A expectativa é de que o lacre eletrônico seja implementado em todos os portos brasileiros.
Neste primeiro momento, o lacre foi testado no transporte de carnes bovina e suína. Mas, o coordenador responsável pelo projeto, Eduardo Mário Dias, garante que o chip vai ser usado em todos os tipos de cargas. Segundo o Ministério da Agricultura, a diferença de tempo entre o despacho tradicional da carga e o uso do chip chega ser de quatro dias, dependendo do volume de atendimentos.