O sequenciamento do genoma do Zika pode ajudar no desenvolvimento de vacina. Pesquisadores do laboratório de virologia molecular da UFRJ conseguiram mapear a sequência do vírus encontrado no líquido aminótico de bebês que morreram logo após o parto em Campina Grande.
De acordo o chefe do laboratório, o pesquisador Amílcar Tanuri, o vírus que circula no Brasil é o mesmo de toda a América, o que pode facilitar no desenvolvimento de uma vacina.
O médico diz que apesar dos avanços as perguntas ainda são muitas e falta apoio para pesquisa.
De acordo com outro pesquisador do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, Rodrigo Brindeiro, o próximo passo é mapear o genoma do Zika encontrado em outros tecidos.
Para o médico neurologista pesquisador da Universidade Federal Fluminense que estuda a relação do Zika vírus com a síndrome de Guillan-Barré, toda doença provocada por vírus merece atenção especial por conta de possíveis mutações.
A partir desta quinta-feira (18), a notificação de casos suspeitos de infecção pelo vírus Zika passou a ser obrigatória. A portaria, publicada no Diário Oficial da União, prevê que todos os casos suspeitos deverão ser comunicados semanalmente às autoridades sanitárias.