Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveram um tipo de biovidro flexível capaz de regenerar tecidos e acelerar o processo de cura de feridas mais graves , como escaras, e queimaduras de terceiro grau.
Nesta entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional AM, a pesquisadora do Laboratório de Materiais Vítreos e integrante da equipe que desenvolveu o novo material, Marina Trevelin Souza, explica que esse material é baseado no biovidro, composto de sílica, cálcio e sódio, como um vidro comum, mas também possui uma concentração de cálcio e demais elementos que compõe o corpo humano: “Então quando a gente coloca esse material em contato com a ferida, com a pele exposta, ele começa a dissolver, vai se reincorporando ao corpo e acelera a regeneração da ferida”
Ela afirma que o biovidro é feito na forma de manta ou malha, parecido com gaze, e é um tecido flexível é bactericida, evitando que uma infecção se forme no local, o que acelera o processo de cura.
Com informações das Rádios EBC