O monitoramento de crises de epilepsia em crianças pode ser feito com o implante de eletrodos no cérebro. Nesse tipo de neurocirurgia pediátrica, os médicos costumam fazer a maior parte do trabalho de forma manual.
Para que esse procedimento seja mais rápido, prático e seguro, pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um robô. O professor Glauco Caurin explica como funciona a nova tecnologia.
O pesquisador acrescenta que o robô neurocirurgião conta com sensores e um sistema de inteligência artificial que dá maior precisão no posicionamento dessas ferramentas.
O médico vai utilizar o robô como um equipamento auxiliar que garante mais segurança, como destaca o professor Glauco Caurin.
Essa nova técnica, por enquanto, ainda não foi aplicada em pacientes. A tecnologia está sendo testada em um ambiente que simula o procedimento do início ao fim.
O projeto é realizado em parceria com a Faculdade de Medicina do campus de Ribeirão Preto desde 2014. A estimativa é que, no futuro, pelo menos mil crianças atendidas no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto possam ser beneficiadas com o uso dessa nova tecnologia.