Com o leilão do 5G, o número de pedidos para certificação de produtos com a tecnologia deve acelerar no Brasil. A estimativa da ABRAC, Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade, é de crescimento de 50%.
O Brasil já tem produtos preparados para a transmissão em 5G, inclusive celulares de última geração. Mas com a frequência dedicada, que permitirá transmissão em alta velocidade, o aumento de demanda por causa de novas tecnologias será um desafio, conforme explica o vice-presidente de Telecomunicações da Abrac, Leonardo Tozzi Pinheiro.
Atualmente, o Brasil conta com três laboratórios e dezessete Organismos de Certificação Designados para a avaliação de produtos. Os testes verificam o comportamento do aparelho na rede, a segurança elétrica e as características na emissão de rádio frequência. A novidade deste ano é o teste de cybersegurança, que leva em conta a proteção de dados e a segurança nacional.
O vice-presidente de Telecomunicações da Abrac, Leonardo Tozzi Pinheiro, faz um alerta aos consumidores. Itens adquiridos no exterior e que não estejam certificados para o Brasil podem não funcionar aqui.
De acordo com informações do site da Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, o fabricante deve encaminhar o pedido para certificação de um produto a uma das certificadoras; e, depois dos testes em laboratório, a Anatel decide se libera o item para o mercado.
O leilão do 5G movimentou mais de R$ 47 bilhões. De acordo com o cronograma, todas as capitais devem ter a tecnologia até julho do ano que vem.
