Mais da metade da área cultivada no Brasil é destinada à produção de soja. Desses 43 milhões de hectares, menos de 10% são cultivados por meio de irrigação. Em razão disso, os períodos sem chuva são um dos fatores que mais causam prejuízos à produção brasileira.
A estimativa da Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, é de que a seca do ano passado, nos estados da região Sul e no Mato Grosso do Sul, reduziu a produção de soja em 403 milhões de sacas. Um prejuízo de quase US$ 15 bilhões, considerando o preço médio da saca em maio do ano passado.
Para diminuir os efeitos da seca agravada nos últimos anos, a Embrapa tem trabalhado com ações coordenadas de pesquisa científica e transferência de tecnologias para produtores. O uso de modelos de zoneamento agrícola, sensoriamento remoto e o emprego adequado de fertilizantes são técnicas para aumentar o armazenamento de água, conforme explica o líder do Programa de Tecnologias para o Enfrentamento da Seca na Soja, José Salvador Foloni.
Outras técnicas, como melhoramento genético, também vêm sendo usadas para criar culturas mais resistentes às variações climáticas, que já tiraram o potencial de algumas regiões, de acordo com o pesquisador da Embrapa.
Segundo dados do IBGE e da Conab, divulgados nesta semana, a produção do Mato Grosso foi um dos fatores que mais ajudou na recuperação da soja após a seca na região Sul, no ano passado. Ela chegou a ter uma alta de 24% na produção total prevista para este ano. Por causa dos incrementos de tecnologia, a produtividade de soja, por área, também cresceu 6, ficando atrás apenas do algodão.
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