Foi adiada pela terceira vez a votação do processo que pode gerar o bloqueio de bens da presidente da Petrobras, Graça Foster.
Na sessão desta quarta-feira (27), do Tribunal de Contas da União, os 9 ministros começaram a votar a matéria. O placar estava em cinco votos a dois pelo não bloqueio dos bens, quando o ministro Aroldo Cedraz pediu vista. Com isso, o processo deve voltar a plenário em, no mínimo, 15 dias e os ministros têm até o final da votação para mudarem sua decisão com relação ao assunto. A análise estava prevista inicialmente para 6 de agosto.
A ação faz parte do processo que apura irregularidades na compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, em 2006. A possibilidade de bloquear os bens de Foster surgiu depois que matérias foram divulgadas pela imprensa afirmando que, ela e o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, teriam doado imóveis para parentes próximos quando vieram à tona denúncias de irregularidades na compra de Passadena, em março deste ano.
No final do mês passado, o TCU bloqueou os bens de 11 ex e atuais executivos da estatal, entre eles do ex-presidente da empresa, José Sergio Gabrielli. A intenção do Tribunal é garantir recursos para ressarcir a Petrobras, caso seja comprovada que a compra de Passadena gerou prejuízos à empresa.