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Política

Rollemberg anuncia fim de 14 pastas no GDF

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Jéssica Gonçalves
16/12/2014 - 10:10
Brasília

O governador eleito do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, anunciou nesta segunda-feira (15), os nomes dos novos secretários de estado. Durante entrevista coletiva, ele informou que o número de pastas foi reduzido de 38 para 24.

 

Entre os escolhidos está o jornalista Hélio Doyle, coordenador de transição da equipe de Rollemberg, que vai assumir a Casa Civil.


O novo governador afirmou que o objetivo é trabalhar com transparência e ter diálogo com a sociedade. Um dos principais desafios, segundo ele, é resolver a crise política causada por atrasos no pagamento de funcionários públicos e terceirizados. O déficit nas contas públicas é de três bilhões e oitocentos milhões de reais.


SONORA


Também foram escolhidos nomes como Cláudio Ribas para a Casa Militar, Leany Lemos para a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leonardo Colombini para a Fazenda, Guilherme Reis para a Secretaria de Cultura, Ivan Castelli para a Saúde, e Arthur Trindade como secretário de Segurança Pública e Paz Social. O futuro Secretário de Educação, Júlio Gregório, disse que pretende contratar professores temporários já no início do ano para tentar minimizar a defasagem de educadores em todo o DF.


SONORA


O Cientista Político João Paulo Peixoto afirma que, além dos benefícios financeiros, a restrição da máquina pública melhora o gerenciamento das ações de governo.


SONORA


Mas já nos primeiros dias de governo, Rollemberg pode enfrentar problemas para reduzir o número de secretarias. É que, segundo uma lei sancionada em novembro na Câmara Legislativa, as alterações na administração pública devem ser discutidas e aprovadas pelos parlamentares.


O governador eleito entrou com uma ação de inconstitucionalidade no Ministério Público, que tramita no Tribunal de Justiça. O processo pode ser votado nesta terça-feira. Se o Conselho Especial do TJ não decidir a questão ou concluir que a lei é constitucional, o governo só poderá sofrer alterações no fim do recesso parlamentar, depois do Carnaval.

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