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Política

Defesa de Cerveró desiste de indicar Dilma Rousseff como testemunha

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Priscila Rangel
26/01/2015 - 20:22
Brasília

A defesa do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, preso durante a Operação Lava Jato, indicou nesta segunda-feira oito testemunhas para depor a favor do réu, acusado de receber propina para facilitar a compra de sondas de perfuração. Entre as testemunhas convocadas, está o ex-presidente da Petrobrás José Sergio Gabrielli.

 

 

Segundo Edson Ribeiro, advogado de Nestor Cerveró, o depoimento de Gabrielli vai ser importante porque ele participou da decisão da compra das sondas, como presidente da estatal.

 

O advogado chegou a indicar Dilma Roussef como testemunha por ter ocupado o cargo de presidenta do Conselho de Administração da Petrobrás, mas mudou de ideia.

 

SONORA

 

No lugar da presidenta Dilma Roussef, o advogado indicou o representante de uma das empresas responsáveis pelas sondas, Ishiro Inagaki, como testemunha. A maioria dos intimados a depor são ex-dirigentes de instituições ligadas ao petróleo.

 

Segundo denúncia do Ministério Público, Cerveró recebeu propina, em 2008, durante a negociação do contrato de compra de um navio-sonda a ser usado na perfuração de petróleo em águas profundas na África. Mas a defesa pede a absolvição dele por falta de provas.

 

Nestor Cerveró está preso há 13 dias na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba por ter transferido bens para o nome de parentes durante a investigação na tentativa de evitar o confisco.

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