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Política

Viva Maria: Margaridas se despedem com luto e fortalecimento

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Apresentação Mara Régia
13/08/2015 - 00:29
Brasília

Em memória, dedicamos esta edição de hoje a duas margaridas que, infelizmente, não chegaram sequer a marchar porque assim que chegaram à Brasilia começaram a passar mal e morreram por volta do meio dia dia ontem. Maria Alzenir, margarida do Piauí e Maria Pureza de Sergipe, a partir de agora, de volta à terra, tal e qual Margarida Maria Alves, como sementes haverão de fazer florir a luta de todas as margaridas do Brasil!

 

Aplausos às margaridas foi o que mais se ouviu na tarde de ontem durante a cerimônia de encerramento da Marcha das Margaridas 2015. Quem como nós teve o privilégio de estar no Mané Garrincha se sentiu numa final de Copa do Mundo. Diante do anúncio de cada conquista, de cada bandeira de luta, como por exemplo, a PEC que vai definir um percentual de cadeiras para as mulheres no Congresso, um gol!

 

A mística preparada pela organização do evento foi emocionante. Ver de perto uma centena de trabalhadoras rurais segurando pétalas brancas pelas liberdade, pelo respeito e pela dignidade... nossa!
Fogos de artifício coroaram a cenografia nas cores verde, amarelo, azul, branco e vermelho para combinara com a blusa da margarida Dilma Rousseff, ovacionada em vários momentos.

 

E em meio a gritos, palavras de ordem e cantoria, um encontro inesperado com uma ouvinte lá do Tocantins e que é símbolo de luta e resistência. Falo de Antonia Maria Medeiros que, ao me ver, correu pro abraço!

 

Como Antonia Maria, a marisqueira Célia Favacho, também se despediu de Brasilia mais fortalecida. Vamos ouví-la falar do seu sentimento.

 

Taí mais um grito de gol, seguido pela porta-voz da Marcha das Margaridas e vice-presidente da CUT, Carmem Foro, que falou com exclusividade para o Viva Maria.

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