* Matéria atualizada às 20h35 para correção de informação. O prazo para defesa da presidenta afastada é quarta-feira (01) e não quinta-feira (02) como foi informado anteriormente.
A presidenta afastada Dilma Rousseff disse que vai usar a gravações das conversas entre o senador Romero Jucá do PMDB com o o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado para tentar provar que o processo de impeachment foi o que ela chamou de “armação”.
As declarações foram feitas durante bate papo virtual nesta quarta-feira (25) com a participação de Dilma, o ex Advogado Geral da União José Eduardo Cardozo e internautas, na página oficial da presidenta afastada no Facebook.
Dilma tem até a próxima quarta-feira (01) para apresentar a defesa e solicitar a convocação de testemunhas e provas. Esta fase de trabalhos da Comissão Especial do Impeachment no Senado é dedicada a ouvir testemunhas.
Questionada pelos internautas, Dilma disse acreditar que pode haver uma modificação favorável a ela na votação do Senado, já que segundo a presidenta afastada, nas gravações entre Jucá e Machado fica claro que se pretendeu com o impeachment impedir que as investigações da Operação Lava Jato prosseguissem normalmente.
No inicio da semana, após a repercussão das conversas em que Jucá fala em “estancar a sangria" da investigação da Lava Jato, o senador foi exonerado do Ministério do Planejamento. Jucá se defende dizendo que ao falar de sangria na conversa com o ex-diretor da Transpetro se referia à situação econômica do país.