A Comissão Especial do Impeachment começou a ouvir nesta quarta-feira (8) os primeiros depoimentos dessa fase de pronúncia. Foram mais de 14 horas de reunião.
Os dois primeiros foram indicados pela acusação. O procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Júlio Marcelo de Oliveira, já havia falado à comissão antes, no mês passado.
Ele reafirmou o que disse: que a presidenta afastada, Dilma Rousseff, tinha conhecimento dos fatos.
O advogado de Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, rebateu. Ele voltou a dizer que não houve crime de responsabilidade.
O auditor do TCU, Antônio Costa Carvalho, afirmou que Dilma Rousseff sabia que estava violando a Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo ele, editar um decreto sem estar de acordo com a lei orçamentária é “gravíssimo”.
Os outros dois depoimentos foram de pessoas indicadas por senadores favoráveis ao impeachment. O coordenador-geral de Operações de Crédito do Tesouro Nacional, Adriano Pereira de Paula, e os secretário do Tesouro Nacional, Otávio Ladeira de Medeiros.
Os dois disseram que o fluxo do Plano Safra foi regularizado ainda em 2015.
Antes de começar os depoimentos, os senadores passaram quase quatro horas discutindo questões práticas. Eles rejeitaram a realização de uma perícia nos documentos apresentados pela defesa.
O advogado de Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, afirmou que vai recorrer da decisão ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, alegando que a perícia é um dos pontos fundamentais da defesa da presidenta afastada.
A reunião marcada para hoje, na Comissão Especial, foi cancelada. Uma nova reunião com outros depoimentos foi marcada para segunda-feira (13), às 16h.
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