O presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), terá cinco dias para apresentar sua defesa prévia na ação penal que responde no Supremo Tribunal Federal (STF).
O prazo foi concedido pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato na Suprema Corte, e só começa a contar a partir do recebimento da notificação.
Eduardo Cunha responde a processo no STF por envolvimento em esquema de propina na Petrobras. Ele se tornou réu depois que a maioria dos ministros entendeu que há indícios de recebimento de US$ 5 milhões por um contrato de navios-sonda da Petrobras.
Cunha deverá ser interrogado ao final da tramitação da ação penal, o que ainda não tem previsão de ocorrer. Desde o dia 5 de maio, ele está afastado do mandato por determinação do STF.
Os ministros alegaram que Cunha atuou com desvio de finalidade para promover interesses próprios na Presidência da Câmara.