Retrospectiva: Processo do impeachment foi marcado por vários momentos de embates políticos
Retrospectiva
Publicado em 26/12/2016 - 19:32 Por Priscilla Mazenotti - Brasília
Os documentos do impeachment chegaram ao Senado em 18 de abril, logo depois da aprovação da continuidade do processo na Câmara. No dia seguinte, leitura em plenário e criação da comissão especial.
No dia 6 de maio, o parecer pela continuidade do processo foi aprovado na comissão e encaminhado ao plenário, onde também foi aprovado no dia 12 de maio. O resultado saiu pouco depois das 6h e marcou o encerramento de uma sessão que dourou quase 24 horas.
Algumas horas depois, Dilma Rousseff foi notificada e afastada da Presidência da República até a conclusão do processo. A segunda fase, a de pronúncia, foi marcada por uma queda de braço entre governo e oposição, discussões para aprovar requerimentos, questionamentos sobre os depoimentos e muitas autoridades ouvidas.
O advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) várias vezes. Mesmo assim, novamente o relatório aprovado. Os trabalhos da comissão foram então encerrados e o processo de impeachment chegou a sua fase final.
O julgamento de Dilma no plenário durou cinco dias e foi presidido pelo então presidente do Supremo, Ricardo Levandowski. E foram dias de embates, discussões e quase brigas físicas.