O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro quer proibir o acesso da ex-primeira-dama do estado Adriana Ancelmo a um computador em casa, onde cumpre prisão domiciliar.
Após pedido da defesa de Adriana, para facilitar a consulta da cliente ao processo a que responde, o juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal, autorizou o uso do equipamento sem internet.
Mas, os procuradores da força-tarefa da Lava Jato no Rio pediram ao juiz que reconsidere a decisão. Para eles, a instalação de um computador torna mais fácil um possível acesso à rede mundial, porque um modem sem fio poderia ser conectado e desconectado, sem deixar rastro.
Adriana é advogada e está em prisão domiciliar em seu apartamento, no bairro do Leblon, onde não pode ter acesso a telefone ou à internet. Ela é acusada de corrupção e lavagem de dinheiro na organização criminosa que seria liderada pelo marido, o ex-governador do Rio Sergio Cabral./