Na tentativa de reduzir gastos e ampliar receita, a Câmara dos Deputados vendeu para a Caixa Econômica e o Banco do Brasil a folha de pagamento dos servidores da casa.
Com essa medida, a Câmara vai receber dos bancos mais de R$ 220 milhões. R$ 70 milhões pagos de imediato e os outros R$ 151 milhões de reais parcelados em 60 vezes.
O dinheiro economizado vai voltar para os cofres públicos.
O ministro da secretaria de governo Antônio Imbassay, fala da destinação dos recursos.
Sonora: Esses recursos eu sei que serão destinados à segurança pública, à educação e saúde neste momento em que o nosso orçamento está sendo sacrificado por conta da elevação das despesas.
Entre os cortes programados, estão a diminuição de viagens, de obras e investimentos, na área de pessoal e encargos sociais.
A gráfica da Câmara, por exemplo, vai deixar de funcionar na madrugada, o que implica o fim do pagamento de adicional noturno para os servidores.
Ao falar dos cortes de gastos e de empregos na Casa, o presidente da Câmara Rodrigo Maia lembrou da reforma da Previdência, que desagrada boa parte da população.
Sonora: cortar contrato, cortar emprego não é fácil, mas é necessário. Quando a gente fala das reformas ainda tem muita rejeição. Se o Estado brasileiro não for reformado a sociedade vai pagar essa conta.
A Câmara pretende alcançar uma economia de R$457 milhões nos gastos públicos.
* Áudios e textos atualizados às 15h de 13/09/17.