Após votação de denúncia, presidente da Câmara e equipe econômica debatem Reforma da Previdência

Reforma da Previdência

Publicado em 26/10/2017 - 18:45 Por Lucas Pordeus Leon - Brasília

Um dia depois que a Câmara rejeitou a denúncia contra Michel Temer, os ministros da área econômica, Dyogo Oliveira, do Planejamento, e Henrique Meirelles, da Fazenda, se reuniram com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e aliados. 


Foram discutidas as futuras medidas econômicas que devem ser apreciadas no Congresso, especialmente a reforma da previdência.


Apesar de Maia ter defendido um reforma mais enxuta, o ministro da Fazenda defende o projeto como foi aprovado na Comissão especial.

 

Para votar uma PEC, proposta de emenda a Constituição, são necessários 308 votos, 57 a mais do que o governo conseguiu na votação da segunda denúncia.


O PSDB, um dos principais aliados do governo, teve a maioria votando contra Michel Temer, 23 contra 20. O vice-líder do governo, Carlos Marum, do PMDB, espera que mesmo tendo votado contra o governo, o PSDB apoie a reforma.

 

O deputado Betinho Gomes, do PSDB, disse que o partido tem interesse em votar medidas econômicas, mas o governo tem que se reaproximar da bancada.


Porém, o tucano acredita que o partido deve apoiar a reforma da previdência.


Para o deputado Rogério Rosso, do PSD, liderança do chamado centrão, o governo tem que buscar uma repactuação com a base e cobra mudanças em relação a participação do PSDB no governo.


Mesmo assim, Rosso defende que a proposta da previdência tem que ser alterada.

 

Do lado da oposição, o deputado Júlio Delgado, do PSB, aposta que o governo não tem mais forças para votar uma reforma da previdência.


Ministros e lideranças do governo evitam falar em datas para votação da reforma da previdência. Antes, eles devem negociar os termos da proposta.

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