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Política

Conselho de Ética arquiva representações contra deputado Wladimir Costa

Câmara dos Deputados
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Samanta do Carmo
06/12/2017 - 08:28
Brasília

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados arquivou a representação por quebra de decoro parlamentar feita pelo PSB contra o deputado Wladimir Costa, do Solidariedade, do Pará, ele ficou conhecido por ter feito uma tatuagem temporária com o nome de Michel Temer às vésperas da votação da denúncia de corrupção contra o presidente.

 

Wladimir Costa foi acusado de ofender uma jornalista durante entrevista depois de uma pergunta sobre a tatuagem. Costa respondeu a ela que só mostraria o desenho se fosse para mostrar o corpo todo. E depois fez postagens nas redes sociais usando a imagem da jornalista. O relator do caso, deputado Laerte Bessa, do PR, acatou o parecer em separado do colega Mauro Lopes, do PMDB, que classificou o caso como uma resposta idiota e ainda chamou a jornalista de imprudente. Para ele, não houve quebra de decoro ou crime de assédio.

 

A jornalista sofreu ainda mais ataques. Laerte Bessa chamou a profissional de mal educada e abusada por ela ter ligado para ele para tratar do assunto.

 

O deputado acusado fez sua defesa pela primeira vez na sessão dessa terça-feira (5). Wladimir Costa disse que tudo ocorreu num momento de brincadeira, que se dirigiu a vários jornalistas e não diretamente a uma pessoa e que falar em mostrar o corpo todo não seria assédio porque isso não implicaria nudez.

 

Uma segunda representação de Wladimir Costa pelo compartilhamento de fotos da filha da deputada Maria do Rosário, do PT, também foi arquivado. Na foto, distribuída por um grupo de WhatsApp, teria sido feita uma montagem em que a filha da deputada aparece em roupas íntimas ao lado de outro deputado adversário da petista. Costa argumentou que alguém estaria se passando por ele. Portanto, não fez as postagens.

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