Lula não vê motivo para respeitar decisão do TRF4; petistas falam em desobediência civil
A reunião da Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) ocorreu na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em São Paulo.
No evento, o PT só reafirmou o que todas as lideranças do partido, inclusive o ex-presidente Lula, já vêm anunciando há algum tempo: Lula vai concorrer à eleição presidencial deste ano.
Lula participou do encontro e no discurso disse que não tem nenhum motivo para respeitar a decisão do TRF4, que confirmou a condenação e aumentou a pena do ex-presidente.
Ele argumentou que não cometeu crime e que está com a consciência tranquila. Lula reforçou ainda que é vitima de perseguição política.
Os senadores Humberto Costa, Lindbergh Farias, Gleise Hoffmann e lideranças de movimentos sociais, como os presidentes da CUT e do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST) voltaram a afirmar que não há provas contra o ex-presidente e elevaram o tom nos discursos falando em desobediência civil. Afirmaram, mais uma vez, que a decisão da Justiça é ilegal e ilegitima.
Além de Lula, estavam presentes a ex-presidente Dilma Rousseff e governadores do partido, dirigentes de movimentos sindicais e movimentos sociais.
Outros políticos que também já anunciaram pré-candidatura à presidência, nas eleições deste ano, são Ciro Gomes, do PDT; Marina Silva, pela Rede; Fernando Collor, do PTC; Jair Bolsonalro, PSL e Manuela D'Avila, do PCdoB, além de mais oito pré-candidatos.