Após dois meses do início do ano legislativo, a Câmara começou a instalar as comissões permanentes nesta terça-feira. Considerada a mais importante, a Comissão de Constituição e Justiça elegeu para a presidência o deputado Daniel Vilela, do MDB de Goiás.
O jovem deputado, de 34 anos, presidiu, em 2017, a comissão da reforma trabalhista. Vilela teve 51 votos dos 53 deputados presentes, inclusive com o apoio da oposição, como ressaltou o deputado Alessandro Mollon, do PSB.
Foram instaladas também a Comissão de Educação, com o deputado Daniel Cabral, de Pernambuco, na presidência; e a Comissão de Seguridade Social, com o comando do maranhense Juscelino Filho, do Democratas.
Outros comissões previstas tiveram a instalação adiada para essa quarta-feira ou para a próxima semana.
Os partidos escolhem as comissões que vão presidir de acordo com o tamanho das bancadas. Os maiores partidos ou blocos selecionam primeiro qual comissão assumir. Pode ocorrer ainda troca de comissões entre os partidos. Em alguns casos, por falta de acordo, os deputados lançam candidaturas avulsas que fogem da regra da proporcionalidade nas comissões.
O PT, PSDB, e PSB são os partidos com mais comissões. Cada legenda deve ficar com três presidências. O MDB, que também teria direito a 3 comissões, cedeu uma para o Partido Progressista, o PP, que por sua vez, deixou de ficar com a comissão de educação, que passou para o PSB.