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Política

Padilha diz que "infiltrados" incentivam paralisação; 500 pontos estão bloqueados

Bloqueio
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Danyele Soares
28/05/2018 - 16:05
Brasília

Na avaliação do governo, as negociações com os caminhoneiros encerraram e as atividades serão retomadas. Mas mesmo após o presidente Michel Temer anunciar medidas para atender às reivindicações da categoria, o governo admite que ainda há mais de 500 pontos de bloqueio pelo país.

 

Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, o processo de desmobilização é lento e o governo cumpriu a parte dele e agora espera que a categoria cumpra o compromisso de retornar ao trabalho.

 

Padilha também atribuiu a não retomada à normalidade à presença de pessoas infiltradas nos grupos. Padilha explicou que a Polícia Rodoviária Federal identificou a participação de pessoas que não são caminhoneiros e que incentivam os motoristas a continuarem parados. O ministro informou que os agentes da PRF vão separar os chamados “infiltrados”.

 

A situação foi analisada em reunião do Comitê de Monitoramento de Prioridades Estratégicas de Abastecimento. No encontro, o presidente Michel Temer conversou com vários ministros entre eles o da Saúde, dos Transportes,  da Educação, da Segurança Pública e da Advocacia-Geral da União.

 

Após as negociações com os caminhoneiros, os consumidores se perguntam sobre o preço da gasolina, já que os 46 centavos de redução tratam do preço do litro do diesel. Segundo o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, a gasolina é uma preocupação, mas o foco do Planalto neste momento é o diesel.

 

Mas, acordo com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, a redução de 46 centavos no preço do litro do diesel será sentida por toda a sociedade.

 

Os ministros destacaram que a atual política de preços da Petrobras, com reajustes diários, está mantida. E, questionado sobre a manutenção de Pedro Parente à frente da Petrobras, o ministro Eliseu Padilha garantiu o executivo continua na presidência da estatal.

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