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Política

Equipe de transição espera ter tamanho do ministério definido até a próxima semana

Equipe de Transição
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Victor Ribeiro
13/11/2018 - 09:09
Brasília

A expectativa da equipe de transição é definir até a semana que vem quantos ministérios formarão o governo de Jair Bolsonaro e quem vai ocupar essas pastas.

 

Inicialmente o número de ministros estava previsto para 15. Na semana passada, o governo de transição admitiu que poderia chegar a 17.

 

Nessa segunda-feira (12), o ministro extraordinário da Transição e futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, preferiu não definir um número, mas afirmou que o governo vai encolher.

 

Onyx afirmou que o gabinete de transição pode decidir, ainda nesta semana, o nome de quem vai para o Ministério do Meio Ambiente.

 

Antes do anúncio oficial, a indicação ainda precisa ser aprovada pela bancada ruralista. A atriz Maitê Proença é uma das cotadas para a pasta.

 

Onyx Lorenzoni não confirmou nem desmentiu a suposta indicação da atriz. E antecipou que a pessoa escolhida para o Meio Ambiente pode rever a destinação dos recursos arrecadados com as multas por crimes ambientais.

 

De acordo com Onyx, as organizações não governamentais ficam com uma parcela desse valor.

 

Segundo o Ibama, 20% das multas por crime ambiental vão para o Fundo Nacional do Meio Ambiente e o restante para o Tesouro Nacional.

 

Um jornalista perguntou a Onyx Lorenzoni se a declaração sobre a diferença entre a área preservada no Brasil e em outros países significava que o futuro governo pretende reduzir a região protegida a um terço do que é hoje.

 

A Noruega é a maior doadora do Fundo da Amazônia. De 2009, quando o fundo foi criado, até o fim do ano passado o país contribuiu com US$ 2,9 bilhões, dos US$ 3,1 bilhões arrecadados pelo fundo.

 

Apesar disso, o governo norueguês é acionista da empresa Hydro Alunorte, responsável pela tragédia ambiental que ocorreu em fevereiro deste ano na região de Barcarena, no Pará.


Também nessa segunda, o economista Joaquim Levy aceitou o convite da equipe econômica de Bolsonaro e será o próximo presidente do BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.


Levy foi secretário do Tesouro Nacional no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva, ministro da Fazenda no segundo governo de Dilma Rousseff e atualmente é diretor Financeiro do Banco Mundial.

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