Crise na Venezuela, Mercosul e um novo acordo de extradição. Esses foram os temas tratados na primeira visita de um chefe de estado ao Brasil desde a posse do presidente Jair Bolsonaro, no último dia primeiro. Ao lado do colega brasileiro, o presidente da Argentina, Maurício Macri, fez críticas ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
Falou em ditadura, tentativa de vitimização e zombaria à democracia. Já Bolsonaro falou um pouco sobre a relação entre Brasil e Argentina. E destacou que é preciso reduzir a burocracia e a as barreiras no Mercosul.
Bolsoanaro e Macri também conversaram sobre combate à corrupção, ao crime organizado e os desafios na área de segurança. Foi assinado, ainda, uma revisão do tratado de extradição entre Brasil e Argentina. Pela manhã, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, se reuniu com os ministros argentinos de Justiça e Direitos Humanos, Germán Garavano, e da Segurança, Patrícia Bullrich.
Para Moro, os tratados de extradição são antigos, e a revisão vai permitir uma comunicação mais rápida entre os dois países. O tratado de extradição entre o Brasil e a Argentina foi assinado em 1961 e o decreto de aprovação, promulgado em 1968 no Brasil. Com a revisão, o processo de extradição será acelerado e haverá uma comunicação mais rápida entre os dois países.





