O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afirmou nesta quarta-feira (6) que a fiscalização sobre a sonegação fiscal no estado está deixando a desejar e que, caso os fiscais não tenham condições de intensificar o trabalho, vai demandar essa tarefa ao Corpo de Bombeiros e outras forças militares. 
O governador, no entanto, descartou novos concursos públicos para auditores fiscais.
Ele lançou a proposta diretamente ao comandante geral do Corpo de Bombeiros e secretário estadual de Defesa Civil, Roberto Robadey, durante uma cerimônia de homenagem aos bombeiros fluminenses que atuaram na tragédia de Brumadinho.
Apesar de se tratar de uma situação sem precedentes, o comandante disse que os bombeiros estarão a postos para este trabalho, caso sejam demandados.
O governador afirmou ainda que o déficit fiscal do Rio pode ser ainda maior do que o previsto e pode chegar a R$ 10 bilhões e que, além de enfrentar a sonegação fiscal, pretende tornar o estado mais atrativo. O governador, no entanto, não detalhou quais seriam essas medidas para atrair investimentos para o estado.
