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Política

Porta-voz da Presidência comemora leilão do pré-sal e confirma Osmar Terra na posse argentina

Cessão onerosa
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Sayonara Moreno
06/11/2019 - 20:19
Brasília

Depois que dois dos quatro blocos do leilão da cessão onerosa do pré-sal foram arrematados, nesta quarta-feira, o governo federal avalia que o leilão foi um sucesso. Em conversa com jornalistas, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, disse que o valor arrecadado pela União deve, até o fim do ano, movimentar a economia do país.


“De forma alguma consideramos que tenha havido insucesso. Consideramos que foi exitoso o leilão, e temos expectativas futuras inclusive para os dois outros poços que não foram incluídos no processo, para que futuramente eles venham a ser novamente apresentados, e possam, igualmente, ser absorvidos pela iniciativa privada”


É que nesta quarta, a Petrobras e duas estatais chinesas arremataram dois blocos leiloados do pré-sal, no Rio de Janeiro. O valor fechou nos R$ 70 bilhões de reais, apesar de a expectativa ter sido de R$ 100 bilhões.


O porta-voz também explicou a fala do presidente Bolsonaro a respeito de um dos pontos da PEC do pacto federativo, que prevê a fusão de municípios com menos de 5 mil habitantes com cidades vizinhas. Bolsonaro chegou a dizer, nesta quarta, que isso não vai ser uma imposição, caso aprovado no Congresso Nacional. Segundo o Presidente, a decisão vai caber “ao povo”. No entanto, Otávio Rêgo Barros explicou que “o povo” é a representação dos parlamentares.


“A expressão textual do senhor presidente precisa ser traduzida da seguinte maneira: é o povo, por meio do nosso Congresso Nacional, Senado e Câmara, que haverão de analisar as propostas que o governo endereçou, tratando de uma ampla reforma, incluindo essa questão dos municípios com 5 mil habitantes”


Otávio Rêgo Barros ainda confirmou que o ministro da Cidadania, Osmar Terra, vai representar o Presidente Jair Bolsonaro na cerimônia de posse do presidente eleito na Argentina, Alberto Fernández, no dia 10 de dezembro. Segundo o porta-voz, a decisão foi de Bolsonaro, que considerou o ministro com “larga experiência e digno” para representar o Brasil no evento.

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