Em uma cerimônia reservada, o presidente Jair Bolsonaro deu posse, na manhã desta terça-feira, a Marcelo Queiroga como ministro da Saúde. A nomeação foi publicada à tarde em edição extra do Diário Oficial, junto com a exoneração de Eduardo Pazuello, que esteve à frente da pasta desde maio do ano passado.
O anúncio de substituição do comando do Ministério da Saúde foi feito na segunda-feira da semana passada por Bolsonaro. No dia seguinte, Queiroga concedeu entrevista e disse ser necessária uma “união nacional” para vencer a Covid-19.
Marcelo Queiroga é natural de João Pessoa. Formado em medicina pela Universidade Federal da Paraíba, preside a Associação Brasileira de Cardiologia. Queiroga é o quarto ministro da Saúde na pandemia. Antes dele, comandaram o ministério os médicos Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, e o general do Exército Eduardo Pazuello.
Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que o novo ministro atende aos critérios técnicos e ao perfil exigidos para o cargo, “com ampla experiência na área, não só da saúde, mas de gestão”.
E é a gestão da saúde no momento mais crítico da pandemia o grande desafio do novo ministro. O país registra, há um mês, recordes consecutivos no registro diário de mortos pela Covid-19, segundo a média móvel divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e já soma 12 milhões de casos da doença.