logo Radioagência Nacional
Política

Em Chapecó, Bolsonaro defende autonomia de médicos para tratar covid

Presidente participou de cerimônia em unidade que zerou internações
Baixar
Sayonara Moreno
07/04/2021 - 13:19
Brasília
O Presidente Jair Bolsonaro visitou, na manhã desta quarta-feira (7), as instalações do Centro Avançado de Atendimento Covid-19, em Chapecó (SC).

📷: Alan Santos/PR
© Alan Santos/PR

Depois que o número de internações foi zerado na Unidade de Terapia Semi Intensiva do Centro Avançado de Atendimento COVID, em Chapecó, Santa Catarina, a prefeitura municipal colocou o espaço à disposição do governo federal. 

Segundo a gestão da cidade catarinense, 75 leitos de enfermaria já estavam desativados, pela ausência de pacientes. O espaço foi limpo e desinfectado, caso haja nova alta de casos ou se os governos estadual e federal quiserem assumir para atender outras regiões.

Para conhecer o local, o Presidente Jair Bolsonaro viajou até Chapecó, nesta quarta-feira (7), acompanhado de quatro ministros. 

Em cerimônia com autoridades, Bolsonaro comemorou os resultados do município e defendeu a autonomia de médicos para receitarem tratamento precoce contra covid-19. 

Assim como o presidente, o Conselho Federal de Medicina defende o direito a autonomia aos médicos, no diagnóstico e na prescrição de tratamentos. Há duas semanas, a associação médica brasileira destacou que os medicamentos utilizados como preventivos para covid “não possuem eficácia científica comprovada” e, por isso, a utilização deve ser banida.

.As internações no centro avançado de atendimento a covid foram zeradas depois que o município registrou recordes seguidos de mortes diárias e, por isso, decretou, durante duas semanas, lockdown parcial. Após o fim da medida, as regras foram flexibilizadas, em março, mantendo restrições em serviços não essenciais. 

Ao lado do presidente, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou como prioridades o investimento na campanha de vacinação e nas pesquisas científicas. 

Ainda durante o evento, o presidente Bolsonaro voltou a criticar medidas de isolamento, por temer o aumento do desemprego e da pobreza. Segundo ele, o governo federal não vai decretar lockdown nacional. 

 

x